Sobre Mim
Olá, sou a Bárbara! Cresci entre Goiás e Minas Gerais, de onde vem minha família. Quem conhece a região pode imaginar como gosto de um bom causo e um cafézim. Não foi por acaso que escolhi a medicina de família e comunidade como especialidade. Dizia meu avô que sou médica de conversar...
Me formei em medicina na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), mas foi trabalhando em uma equipe de Saúde da Família em São Paulo que me tornei médica de verdade. Decidi então fazer a residência médica e me especializar em Medicina de Família e Comunidade na Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa. Desde então já me mudei várias vezes de cidade e tenho aprendido muito com as diversas realidades de cada canto desse Brasil. Atualmente estou em Ubatuba/SP, perto da natureza e do mar, onde é o meu lugar.
Acredito em uma saúde que considera a pessoa em toda sua complexidade, cuidando não só do seu corpo, mas da sua mente, das suas relações, do seu contexto de vida.
Sou artepsicoterapeuta e pós-graduanda em Terapia Sistêmica Integrativa de Famílias e Casais.
Formação
2010 - 2016
2019 - 2021
Graduação em Medicina
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade
Universidade Federal da Paraíba
2022 - 2023
2022 - atual
Pós-graduação em Artepsicoterapia
Faculdade Mário Quintana em cooperação técnica com o InTCC
Pós-graduação em Terapia Sistêmica Integrativa de Famílias e Casais
2023- atual
Formação em Arte Educação
PUC Rio
SOBRE O CONSULTÓRIO
(e o movimento)
A sementinha do Consultório em Movimento nasceu em uma viagem de férias, logo após a primeira onda da pandemia de COVID-19.
O período que se seguir à descoberta do novo vírus demandou que reinventássemos nossos modos de existir, e o campo do trabalho não ficou de fora dessa. Nessa época, o volume de atendimento no posto de saúde tinha sido reduzido para evitar a exposição das pessoas ao vírus. E ao mesmo tempo que isso impactava o seguimento de saúde de gestantes, crianças, pessoas com doenças crônicas, deixava espaço na agenda para planejar o que faríamos para resolver esse problema.
Começamos a realizar atendimentos remotos e reorganizar o acompanhamento das pessoas do território.
O isolamento trouxe consequências para a saúde física, mental e relacional das pessoas, e comigo não foi diferente. Estava em uma nova cidade, distante da minha família e dos meus amigos, onde não dispunha de uma rede de apoio bem estabelecida. Mas buscando por novas ferramentas para assistência e promoção de saúde pra cuidar do meu território, também me senti cuidada.
Logo antes das minhas férias, a busca por atendimento no posto já vinha aumentando e ficava difícil sustentar algumas das práticas que tinha criado junto à comunidade e que demandavam mais tempo. Me sentia cansada.
Da calmaria que só a estrada traz, pude perceber como a relação de cuidado com o outro muda quando a gente também se sente cuidado. E como quem imagina figuras nas nuvens, comecei a imaginar como seria esse lugar em que o cuidado em saúde se fizesse de uma forma mais amorosa e acolhedora.
E nunca mais parei de imaginar...